O Pico do Jabre, com os seus 1.197 metros de altitude, é o ponto mais alto do estado brasileiro da Paraíba. É um parque estadual criado em 2002 e faz parte de uma cadeia montanhosa denominada Serra do Teixeira. Fica localizado no município de Matureia, a cerca de 330 km de João Pessoa, que é a capital do estado, e a 50 km da cidade de Patos.
Em pleno sertão, a região onde fica localizado o Pico do Jabre é caracterizada por ser rica em flora e fauna e com bastantes endemismos (espécies animais e vegetais que só se encontram aqui e em mais nenhuma outra parte do mundo).
O clima é semi-árido, com poucas chuvas, daí o nome sertão, que teve a sua origem na palavra desertão, atribuída pelo primeiros colonizadores ao sentirem a diferença climática quando se afastavam do litoral. Na estação seca a vegetação perde a sua folhagem e os troncos ficam esbranquiçados. A este fenômeno os índios chamavam a esta região de caatinga (do tupi ka´a [mata] + tinga [branca]), que quer dizer mata branca na língua indígena. No entanto, pela sua altitude a temperatura média anual é de 22ºC a 24ºC em algumas épocas do ano.
Numa viagem que dura cerca de 4 horas e meia de automóvel, é possível, e recomendável, fazer algumas paragens pelo caminho para descansar e aproveitar para uma pequena vista pelas cidades que ficam na beira da estrada. Em Soledade pode-se parar para comer, ver a praça, a igreja e fazer algumas compras. Depois, em Taperoá, pode-se ver o centro histórico, a igreja, e o cenário onde foi filmada a série "A Pedra do Reino", baseada na obra "O Romance d'A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta" do famoso escritor paraibano Ariano Suassuna.
Mapa do trajeto feito na viagem
Em pleno sertão, a região onde fica localizado o Pico do Jabre é caracterizada por ser rica em flora e fauna e com bastantes endemismos (espécies animais e vegetais que só se encontram aqui e em mais nenhuma outra parte do mundo).
O clima é semi-árido, com poucas chuvas, daí o nome sertão, que teve a sua origem na palavra desertão, atribuída pelo primeiros colonizadores ao sentirem a diferença climática quando se afastavam do litoral. Na estação seca a vegetação perde a sua folhagem e os troncos ficam esbranquiçados. A este fenômeno os índios chamavam a esta região de caatinga (do tupi ka´a [mata] + tinga [branca]), que quer dizer mata branca na língua indígena. No entanto, pela sua altitude a temperatura média anual é de 22ºC a 24ºC em algumas épocas do ano.
Numa viagem que dura cerca de 4 horas e meia de automóvel, é possível, e recomendável, fazer algumas paragens pelo caminho para descansar e aproveitar para uma pequena vista pelas cidades que ficam na beira da estrada. Em Soledade pode-se parar para comer, ver a praça, a igreja e fazer algumas compras. Depois, em Taperoá, pode-se ver o centro histórico, a igreja, e o cenário onde foi filmada a série "A Pedra do Reino", baseada na obra "O Romance d'A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta" do famoso escritor paraibano Ariano Suassuna.
Mapa do trajeto feito na viagem
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| A - João Pessoa B - Pico do Jabre |
O Pico do Jabre surpreende quem o visita pela bonita vista panorâmica de dezenas de quilômetros em redor. Do seu ponto mais alto é possível ver os estados vizinhos de Pernambuco e do Rio Grande do Norte. Podemos ver as paisagens longínquas emolduradas pelas flores existentes no pico, o que permite tirar fotos de grande beleza. Apreciar e sentir o ambiente à volta, - os sons, as cores, os cheiros e o clima ameno -, renova e faz-nos sentir muito bem.
O acesso ao Pico do Jabre pode ser feito por trilhas na mata alta e cheia de vida animal, principalmente aves, ou por uma estrada calçada, também muito bonita. Para não perder os dois espetáculos pode-se subir pela trilha e depois descer pela estrada.
Da fauna e flora presentes na região pode-se observar aves, macacos, répteis, borboletas, tamanduá, gato da mata, maracajá, onça suçuarana, cedro, aroeira, angico, umburana e quixabeira.
Uma das atividades mais interessantes de fazer é a observação e fotografia de aves, também conhecida por birdwatching. Para os menos contemplativos, além das trilhas, também podem fazer rappel, parapente, escalada, trekking e bike, entre outras atividades.
A noite também tem muito para se aproveitar. Além das temperaturas serem mais baixas, o céu estrelado do sertão é lindo de se apreciar. Por ter poucas nuvens é possível ver o céu negro completamente salpicado pelas estrelas, o que é quase impossível de ver no litoral do estado, onde a iluminação dos centros urbanos e as nuvens impedem uma visão tão limpa. Não é por acaso que o céu sertanejo serviu de tema a poetas e músicos.
Mas ir ao Pico do Jabre e não provar a gastronomia local deixa o passeio incompleto. Por isso não deixe de se deliciar com o bode recheado, galinha à cabidela, pernil de bode assado ao vinho, carne de sol, rubacão, buchada de bode e o queijo frito, entre muitos outros pratos regionais.
O acesso ao Pico do Jabre pode ser feito por trilhas na mata alta e cheia de vida animal, principalmente aves, ou por uma estrada calçada, também muito bonita. Para não perder os dois espetáculos pode-se subir pela trilha e depois descer pela estrada.
Da fauna e flora presentes na região pode-se observar aves, macacos, répteis, borboletas, tamanduá, gato da mata, maracajá, onça suçuarana, cedro, aroeira, angico, umburana e quixabeira.
Uma das atividades mais interessantes de fazer é a observação e fotografia de aves, também conhecida por birdwatching. Para os menos contemplativos, além das trilhas, também podem fazer rappel, parapente, escalada, trekking e bike, entre outras atividades.
A noite também tem muito para se aproveitar. Além das temperaturas serem mais baixas, o céu estrelado do sertão é lindo de se apreciar. Por ter poucas nuvens é possível ver o céu negro completamente salpicado pelas estrelas, o que é quase impossível de ver no litoral do estado, onde a iluminação dos centros urbanos e as nuvens impedem uma visão tão limpa. Não é por acaso que o céu sertanejo serviu de tema a poetas e músicos.
Mas ir ao Pico do Jabre e não provar a gastronomia local deixa o passeio incompleto. Por isso não deixe de se deliciar com o bode recheado, galinha à cabidela, pernil de bode assado ao vinho, carne de sol, rubacão, buchada de bode e o queijo frito, entre muitos outros pratos regionais.
O Parque Estadual do Pico do Jabre é certamente um lugar obrigatório para se visitar na Paraíba.
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| Trilha que leva ao Pico do Jabre |
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| Vista panorâmica - lado sul |
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| Vista panorâmica - lado sudoeste |
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| Vista panorâmica - lado norte |
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| Pica-pau, com a longínqua paisagem ao fundo |
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| Estrada calçada de acesso ao Pico do Jabre |
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| Exemplos da diversidade natural |
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| Paisagem natural no sopé, onde as pedras enormes decoram a paisagem |
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| A paisagem vista de dentro Pedra do Caboclo |
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| Casa rural no sopé do Pico |
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| Pousada "Casarão do Jabre" |
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| Restaurante da pousada |
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| Vista exterior da pousada |
Agradecimentos:
Dorgival Junior (turismólogo) - Idealizou, organizou e fez acontecer o I Birdwatching da Paraíba (motivo deste passeio).
Ana Célia (da Concierge, agência de viagens e serviços) - Que trabalhou em parceria com Dorgival.
Ana Célia (da Concierge, agência de viagens e serviços) - Que trabalhou em parceria com Dorgival.
Casarão do Jabre (pousada rural) - Pelo excelente atendimento e atenção.
Frederico (fotógrafo de aves) - Pelas dicas de fotografia e temas. Sem ele não teria fotografado a coruja.
Aos palestrantes que nos passaram informações preciosas sobre o Pico do Jabre e sobre a observação de aves: Mª do Carmo Learth, Eric Mariano, Carlos Lima e Frederico Sonntag.
Frederico (fotógrafo de aves) - Pelas dicas de fotografia e temas. Sem ele não teria fotografado a coruja.
Aos palestrantes que nos passaram informações preciosas sobre o Pico do Jabre e sobre a observação de aves: Mª do Carmo Learth, Eric Mariano, Carlos Lima e Frederico Sonntag.
